“Quando a divindade floresce dentro de nós, a fraqueza humana desaparece de sua própria vontade, assim como as pétalas se soltam e caem em silêncio, quando de dentro da flor nasce o fruto.”
Sri Ramakrishna Paramahamsa
Queridos alunos e amigos ✨,
Estamos a chegar ao mês de FEVEREIRO e vamos manter os mesmos horários, às segundas, terças e quintas-feiras, pela MANHÃ entre as 6h30 e as 8h30, e pela TARDE entre as 17h30 e as 19h30. O pessoal vai reclamando com o horário da manhã, mas o que é certo é que está a funcionar! 🙏☺️

Em FEVEREIRO, mantemos igualmente os nossos encontros, previstos para cada 4ª quarta-feira de cada mês, ao final do dia, entre as 17h30 e as 19h00, para nos debruçarmos juntos sobre certos temas espirituais, através de aulas de prāṇāyāma (प्राणायाम - controlo do sopro e expansão da energia vital), de dhyāna (ध्यान - meditação), de aperfeiçoamento da técnica de āsana (आसन - posturas), de svādhyāya (स्वाध्याय - estudo de si mesmo, através dos textos sagrados) ou satsaṅga (सत्सङ्ग - conversas sobre temas espirituais) no Padma Yoga Shala🪷🍃. Estes encontros são gratuitos e estão abertos a todos, mas necessitam uma inscrição prévia por parte de quem não frequenta regularmente o Shala🪷🍃, de forma a que possam aceder ao espaço (a menos que estejam acompanhados pelos alunos do Shala🪷🍃, que já têm o seu código pessoal).
Para já, parece-me necessário continuar a conversar sobre o Aṣṭāṅga Yoga (os oito membros do Yoga) e aproveitar para tirar dúvidas (eu sei que elas existem…), para melhor compreender a dimensão espiritual do Yoga e devolver aos seus ensinamentos a sua intenção primordial, enquanto ferramenta prática para o nosso crescimento e evolução pessoal e espiritual.
QUARTA-FEIRA, 26/02
- das 17h30 às 19h00 -
🪷 Satsaṅga 🪷
“A prática de Yoga começa com Yama/Niyama.”
Apesar de ser uma ideia amplamente propagada nos tempos actuais, o Yoga não é apenas āsana. Mas qual é a nossa verdadeira compreensão das suas fundações? De que forma praticamos estes dois primeiros membros do Aṣṭāṅga Yoga, dentro e fora do tapete? De que forma nos aproximam de Deus e nos permitem viver uma vida mais harmoniosa, mais plena e em co-criação com o Divino? Tragam as vossas questões, para tentarmos encontrar respostas!
Como sempre, acolham apenas o que ressoa para vós dentro do vosso Coração e lembrem-se que são sempre livres de ficar ou de partir, dependendo da forma como se sentem, ou não, em alinhamento com o que ensino, a forma como ensino ou com a própria energia do Shala🪷🍃.

“Perder a paciência é perder a batalha.”
Mohandas K. Gandhi
Com Paciência e Compaixão, uma e outra vez, tantas quanto me pareça ainda necessário, de todas as formas possíveis e imaginárias, contra todas as forças contrárias e enquanto essa for a Vontade Divina, regressarei ao início para relembrar a extrema importância de construir a prática de Yoga (ou de qualquer outra forma de espiritualidade), sobre fundações estáveis e sólidas. É algo que encarno plenamente na minha própria prática e, naturalmente, que se manifesta igualmente na forma como ensino.
“Quando nos erguemos perante o mundo inteiro sem medo de expressar a nossa verdade, abrimos um caminho mais fácil para que outros façam o mesmo.”
Stacie Martin

No caso do Aṣṭāṅga Yoga, essas fundações são construídas pela prática de Yama e de Niyama, que correspondem respectivamente aos princípios que regem o comportamento ético e as regras de conduta pessoal do yogin. Num mundo ideal, sem desvios, atalhos ou distorções, estes princípios deveriam ser conhecidos e compreendidos, antes de passarmos à prática de āsana (आसन), a postura. Considera-se que, sem a existência desta base estável e segura, é muito provável que toda a prática posterior venha a ser instável, interrompida ou mesmo pervertida. No mundo actual, muito longe desse ideal, estas fundações são por vezes abordadas num ou noutro workshop, texto ou conferência mas, a maior parte do tempo, são simplesmente ignoradas em contexto de sala de aula. Por vezes, estes princípios nem sequer são praticados pelos próprios professores, mais focados na vertente física da prática e em alcançar um maior domínio sobre o seu corpo físico ou sobre o corpo dos seus alunos, de forma a permitir a realização de posturas cada vez mais avançadas. É desta forma que ouvimos falar de tantas lacunas, distorções e abusos, mais ou menos graves, no mundo do Yoga (e da espiritualidade em geral) e que, aos poucos, nos vamos esquecendo de qual é verdadeiramente o objectivo desta prática espiritual.
“Quando o yogin se qualifica pela prática da disciplina moral (yama) e por abster-se das acções ilícitas (niyama), pode passar para a prática da postura e dos outros meios.”
Yoga-Bhāshya-Vivarana, 2.29
Yogasūtra II.30
अहिंसासत्यास्तेयब्रह्मचर्यापरिग्रहा यमाः॥३०॥
ahiṁsā-satya-asteya brahmacarya-aparigrahāḥ yamāḥ ॥30॥
« Ahiṁsā (não-violência), satya (a procura da verdade), asteya (abstenção do roubo e da cobiça), bramacharya (continência ou castidade) e aparigrahāḥ (não-possessão ou desprendimento) constituem os Yama.»
ॐ
Yogasūtra II.31
जातिदेशकालसमयानवच्छिन्नाः सार्वभौमा महाव्रतम्॥३१॥
jāti-deśa-kāla-samaya-anavacchinnāḥ sārvabhaumā-mahāvratam ॥31॥
« Não limitados por considerações sociais, geográficas, de tempo ou de circunstâncias, respeitados universalmente, constituem o grande voto.»
ॐ
Yogasūtra II.32
शौचसंतोषतपःस्वाध्यायेश्वरप्रणिधानानि नियमाः॥३२॥
śauca saṁtoṣa tapaḥ svādhyāy-eśvarapraṇidhānāni niyamāḥ ॥32॥
« Śauca (purificação), saṁtoṣa (contentamento), tapas (esforço sobre si mesmo ou disciplina), svādhyāya (estudo de si mesmo através dos textos sagrados), Iśvara praṇidhāna (consagração a Deus ou dom de si mesmo), constituem os Niyama.»

Não importa quantas fotografias ou vídeos publicados nas redes sociais se focalizam apenas sobre o āsana (आसन - postura) e/ou os efeitos secundários da sua prática (como a força, a flexibilidade, o bem-estar ou a qualidade de vida), o verdadeiro objectivo do Yoga é Mokṣa, a Liberdade, a libertação permanente e definitiva do sofrimento humano e a União (योग - yoga) com Deus dentro do nosso Coração (e não, Deus não é uma “marca registada” de uma qualquer religião organizada, nem tão pouco o inimigo número 1 das ciências ou das “mentes racionais”, por isso sintam-se à vontade para substituir a palavra Deus por outra qualquer que vos crie menos apegos (राग rāga) ou repulsas (द्वेष dveṣa) e que vos permita reconhecer a sua verdadeira essência espiritual de Sat-chit-ānanda (सच्चिदानन्द), Existência/Verdade, Consciência e Felicidade, enquanto manifestações da Fonte Criadora).
“O primeiro gole no copo das ciências naturais fará de ti um ateu, mas no fundo do copo, Deus está à tua espera.”
Werner Heisenberg

Obviamente, todos aqueles que escolhem dedicar-se apenas a uma parte ou um fragmento do Yoga, são absolutamente livres de o fazer. Não existe apenas um caminho para a Liberdade, nem tão pouco uma única maneira de o percorrer! Cada um deve encontrar o seu próprio processo orgânico, que respeite as suas capacidades no momento presente e um equilíbrio perfeito entre o que procura e o que encontra na prática e através dela. É importante, no entanto, como em tudo na vida, fazê-lo de forma consciente, com consentimento informado, e não por ignorância. Com o tempo, é muito possível que deixe de fazer sentido praticar apenas āsana (válido para qualquer um dos cinco primeiros membros do Aṣṭāṅga Yoga, considerados os membros exteriores [bahiraṅga] ou “grosseiros”, em oposição aos três últimos membros, que são considerados interiores [antarangaṁ], ou “subtis”). Mas, nos primeiros anos (contem pelo menos com os 10 primeiros…), é muito comum que a prática de Yoga na sua globalidade, possa criar algumas dissonâncias na vida quotidiana e nos “empurre” para uma mudança profunda (nem sempre conscientemente desejada ou voluntária…), deixando uma sensação de assoberbamento…
“Não é a impermanência que nos faz sofrer. O que nos faz sofrer, é querer que as coisas sejam permanentes, quando elas não o são.”
Thich Nhat Hanh

Paradoxalmente, aquilo que eventualmente nos causa mais stress no início do percurso, é aquilo que nos traz mais estabilidade, segurança e paz interior, à medida que vamos avançando. De qualquer forma, quando a totalidade do nosso ser começa a aspirar a uma vida mais espiritual e a uma existência sagrada em co-criação com o Divino, o caminho que começa a desenhar-se diante dos nossos olhos e que vai evoluindo a cada passo dado, vai certamente estar repleto de inúmeros desafios e obstáculos e, sem uma base sólida, é muito possível que sejamos igualmente confrontados a um maior número de pausas, interrupções e desvios, que farão com que o caminho pareça muito, muito mais longo e provavelmente, muito mais penoso também.
Yogasūtra I.30
व्याधिस्त्यानसंशयप्रमादालस्याविरतिभ्रान्तिदर्शनालब्धभूमिकत्वानवस्थितत्वानि चित्तविक्षेपास्तेऽन्तरायाः॥३०॥
vyādhistyānasaṃśayapramādālasyāviratibhrāntidarśanālabdha-bhūmikatvānavasthitatvāni cittavikṣepās te ‘ntarāyāḥ ॥30॥
«A doença, a inércia, a dúvida, a precipitação, a preguiça, a intemperança, o erro de julgamento [também sobre si mesmo], a não-realização dos estágios [do Yoga] e a instabilidade [nesses estágios] são as distracções da consciência; são estes os obstáculos.»
ॐ
Yogasūtra I.31
दुःखदौर्मनस्याङ्गमेजयत्वश्वासप्रश्वासा विक्षेपसहभुवः॥३१॥
duḥkhadaurmanasyāṅgamejayatvaśvāsapraśvāsā vikṣepasahabhuvaḥ ॥31॥
«Dor, depressão mental, agitação física, inspiração e expiração [irregulares] são [sintomas] associados às distracções.»
Eu sinto que prática dos cinco Yama e dos cinco Niyama é bem mais difícil e exigente que a prática de āsana. Para mim, continua a ser um desafio quotidiano e continuará muito provavelmente a sê-lo, até ao final desta encarnação… O alinhamento ao Dharma (धर्म - Ordem Cósmica) que esta prática proporciona, é uma constante afronta aos mecanismos de defesa do ego, que farão tudo o que é possível para nos afastar destes princípios, da sua compreensão plena, da sua prática consciente. Pior ainda, se for o ego espiritual que comanda a vida, pois nesse caso, o mais provável é que a consciência seja completamente reduzida ao silêncio e que o discernimento (विवेक viveka) fique turvo, permitindo assim que se instale a crença de que a “perfeição” já foi atingida. Na realidade, é preciso muito mais que apenas um pouco de força ou de flexibilidade, como para a prática de āsana, é preciso uma imensa Humildade para colocar a vontade pessoal ao Serviço da Vontade Divina, uma enorme confiança e Fé no Plano Divino (para nós, para a Humanidade, para o planeta…), para ir além de todos os condicionamentos, de todos os apegos, de todos os hábitos e escutar apenas a voz do nosso Coração, o apelo da nossa Alma que nos guia passo a passo para a Reabilitação, a Cura e a Libertação.
“Liberdade significa o poder de agir por orientação da alma, não pela compulsão de desejos e hábitos. Obedecer ao ego leva à escravidão; obedecer à alma traz libertação.”
Paramahansa Yogananda

Como muito já foi dito sobre os Yama e os Niyama, aqui, aqui e aqui (e muito provavelmente noutras Newsletters também, assim como nas aulas online há uns anos…) e, muito ainda será dito ao vivo na quarta-feira, 26/02, sinto que não há necessidade de descrever novamente cada um deles ou de que forma os podemos praticar. Mas gostaria de relembrar que é essencialmente através da prática destes princípios éticos e de disciplina pessoal, que podemos levar a nossa prática de Yoga além do tapete, que podemos integrá-la na nossa vida quotidiana, até que finalmente o Yoga deixe de ser algo que fazemos e passe a ser algo que somos e encarnamos, em todas as situações, em todas as ocasiões, em todos os momentos, espaços, dimensões e realidades. Não só quando tudo corre bem. Não só quando tudo é fácil. Não só quando parece que somos divinamente guiados, protegidos e acompanhados pela Vida e pelo Universo, em direcção da Expressão Mais Elevada da nossa Alma. Mas principalmente e acima de tudo, quando tudo é difícil, quando tudo parece puxar-nos para baixo, quando somos constantemente desafiados e testados por cada evento da nossa vida! Quando estamos cansados, desmotivados, frustrados. Quando estamos doentes, com dores, em luto. Quando perdemos a nossa casa, o nosso trabalho, as nossas relações. Pois mesmo quando tudo parece ir por água abaixo, nunca deixamos de ser divinamente guiados, protegidos e acompanhados…
Quando escolhemos colocar o nosso corpo, a nossa mente, a nossa consciência e o nosso Ser todo inteiro ao Serviço de Deus, da Fonte Divina, para sermos finalmente Livres, livres do medo, livres de todos os apegos e de todas as repulsas, livres do ego, livres de toda e qualquer forma de ignorância e, consequentemente, livres do sofrimento, rapidamente percebemos que não há nada à nossa volta que possamos controlar. Não controlamos os outros, não controlamos o mundo. Não controlamos o resultado das nossas acções. Mas podemos sempre fazer a escolha de aprender a reconhecer, aceitar, conhecer e desenvolver uma maior capacidade de maestria sobre nós mesmos, sobre os nossos pensamentos, as nossas emoções, a nossa energia, a nossa vibração, de forma a melhor lidar com tudo aquilo que não podemos controlar. O Yoga não é diferente da Vida e aquilo que fazemos em cima do tapete não é diferente daquilo que fazemos no nosso dia-a-dia.
Aqui e agora, onde escolhemos pousar o nosso olhar? Dia após dia, para onde escolhemos direccionar a nossa atenção? À medida que vamos avançando, onde estamos a aplicar a nossa energia?
“Nos próximos anos, a capacidade de nos concentrarmos e de manter a nossa atenção durante longos períodos de tempo naquilo que realmente importa, será considerado como um “super-poder”. É a base fundamental para o sucesso em todas as áreas da vida, assim como para resistir às distracções e tentações da matriz.”
Bernhard Guenther

A maioria das vezes, quando me perguntam o que “faço na vida” e respondo YOGA, a resposta que recebo é : “Só? Não fazes mais nada?”.
É isso.
SÓ Yoga…
Incessantemente, estudo, pratico, integro, partilho, ensino, encarno da melhor forma possível e dentro das minhas próprias capacidades. Só isso. Yoga.
E pensar que Gandhi dedicou a sua vida inteira SÓ à prática dos dois primeiros Yama, Ahiṃsā (अहिंसा - não-violência) e सात्य Sātya (सात्य - verdade), mesmo se, naturalmente, outros Yama/Niyama se foram juntando à lista, à medida que se ia entregando de corpo e Alma à sua prática e aperfeiçoando-a… Imaginem o que seria o mundo se cada ser humano decidisse praticar nem que fosse apenas um destes princípios, até alcançar a sua perfeição…
Imaginem como seria o mundo, se cada praticante de Yoga realizasse plenamente que o Yoga não é diferente da Vida, e vivesse em pleno alinhamento com essa realização…
“A vida, e não apenas um Além-Vida longínquo, silencioso e altamente extático, é o campo do nosso yoga. O seu objetivo central é transformar a nossa maneira de pensar, ver, sentir e ser, que é humana, superficial, estreita e fragmentária, numa consciência espiritual vasta e profunda, numa existência interior e exterior integrada, e a nossa vida humana comum numa vida divina. Para alcançar este objetivo supremo, é necessário fazer dom de toda a nossa natureza ao Divino. (…) O nosso objectivo no yoga é banir este ego limitado, cujo olhar está voltado para o exterior e fazer do Divino o Habitante soberano da nossa natureza.”
Sri Aurobindo

Se
Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia…
Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas…
Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser…
Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo…
Se algum ressentimento,
Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,
E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou…
Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio…
Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu…
Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia…
Se, ainda incapaz para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende…
Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim…
Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito…
Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz…
Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou…
Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim, Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos,
Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.
Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.
Professor Hermógenes
Como sempre, deixo-vos a minha mais profunda e sincera GRATIDÃO pela vossa leitura e atenção e peço-vos que, como de costume, acolham apenas o que ressoa convosco e coloquem de parte tudo o resto, já que tudo o que partilho convosco é apenas o fruto dos meus próprios questionamentos, experiências de vida, compreensões e integrações alcançadas através dos ensinamentos do Yoga, da minha própria prática espiritual e do meu sādhana (साधन). Com todo o meu AMOR e REVERÊNCIA, desejo-vos coragem, bons questionamentos e boas práticas… Dentro e fora do tapete! Para que um dia, possamos ver no mundo, a mudança que ocorre em nós através do Yoga!
Namaste
✨ 💜 🙏 💜 ✨
Rita
ॐ
ॐ लोकाः समस्ताः सुखिनो भवन्तु
ॐ शान्तिः शान्तिः शान्तिः॥
Oṁ lokā samastā sukhino bhavantu
Oṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ
Oṁ
Que todos os seres, em todos os lugares, sejam felizes.
Que haja Paz, Paz, Paz.
ॐ
🍃🪷🧘♀️💜🧘♂️🪷🍃

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